Motorista fica preso às ferragens após acidente e populares saqueiam a carga do caminhão na MS-040

O caminhoneiro Anderson José Bellarmino, de 30 anos, morreu após colidir com outro caminhão, na manhã de segunda-feira (20), na rodovia MS-040, a 80 quilômetros de Campo Grande.

No local do acidente, o rapaz foi socorrido em estado grave, mas de acordo com o boletim de ocorrência, o motorista não resistiu aos ferimentos e morreu, ainda na noite de segunda (20). Segundo o "Campo Grande News", Anderson havia ficado preso às ferragens e por isso, teve diversas fraturas.

Conforme apurado pela polícia, Anderson dirigia o caminhão da empresa Vitlog que fazia o trajeto Santa Rita do Pardo/Campo Grande. Quando chegou no km 150, ele foi ultrapassar outro veículo e colidiu na lateral de um caminhão baú que seguia no mesmo sentido.

O outro motorista envolvido não teve ferimentos graves, mas a carreta que dirigia chegou a tombar às margens da rodovia.

Mesmo com o caminhoneiro preso à cabine do caminhão, populares saquearam a carga, que ficou espalhada pela rodovia. 

A Polícia Militar de Santa Rita do Pardo foi informada logo após o acidente que alguns motoristas que passavam pelo local do acidente estariam furtando os materiais. De imediato a informação foi repassada para outras guarnições da PM, que acabou culminando na prisão de um homem.

O autor do furto, seguia pela rodovia MS-338, quando foi abordado pela Polícia Militar, que em vistoria no interior do automóvel localizou diversos produtos que foram arremessados do caminhão envolvido no acidente de trânsito.

Entre as mercadorias apreendidas estão: 38 torneiras, kit acessórios, 4 chuveiros, 12 base misturador, registro de gaveta ;31 base acabamento; caixa de arandela de aço; cabide de registro de gaveta 3/4; 10 painéis de Led; 05 arandelas; 02 refletor de led;10 lâmpadas de Led; 02 sifão plástico; 07 caixas de luvas descartáveis; 18 toalhas diversas; rolo de barbante mostarda; 20 pares de chinelos diversos e 28 peças de confecções diversas.

O autor confessou que pegou as mercadorias no local do acidente porém não sabia se tratar de ato ilícito e que não tem conhecimento do valor dos produtos e ainda que não tinha intenção de revenda.